18/06/2013 - As pranchas servem como meio de transporte e ajudam o meio ambiente, transformando lixo em utilidade. ↓
O Tamar no Espírito Santo apoia a iniciativa do Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica (IPEMA), em um projeto que ajuda a comunidade da Terra Indígena de Comboios a transformar garrafas pet em pranchas que podem servir como canoas (stand up paddle). Também estão programadas outras atividades, como o apoio do Instituto Domínio Corporal, para implantação do turismo de base comunitária na aldeia, incluindo mapeamento detalhado dos atrativos naturais e sociais, oficinas para jovens e adolescentes e palestras sobre as tartarugas marinhas e o que se pode fazer para protegê-las.
Em junho/2012, foi realizada a Oficina de Planejamento Territorial na Terra Indígena de Comboios, estabelecendo áreas e ações para a conservação e uso dos espaços no território dos índios. Segundo o IBGE, o Brasil tem 2.600 Tupiniquins, e destes, 534 vivem na Aldeia de Comboios, o que representa 20% da etnia Tupiniquim no Brasil. Localizada no município de Aracruz-ES, a aldeia conta com 40% dos remanescentes florestais originais da Mata Atlântica de todo o município, que possui apenas 8% da cobertura original.
O Tamar apoia também os grupos de artesãos da comunidade, capacitando, orientando e adquirindo produtos para venda nas lojas do Tamar em todo Brasil. Ajuda as pessoas proporcionando alternativas sustentáveis de trabalho, que respeitam o meio ambiente e colaboram com a conservação das tartarugas marinhas. Em Comboios, desovam as tartarugas de couro (Dermochelys coriacea). As bases do Tamar na região (Comboios e Povoação) são as que registram o maior número de ninhos dessa espécie.
Veja matéria do ES TV - Índios do Norte do ES produzem canoas com garrafas plásticas.
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