04/04/2014 - Monitoramento por satélite em Olivas e Cabeçudas será útil para subsidiar recomendações para atividade sísmica na região. Leia mais. ↓
Até meados de 2015, o Tamar Sergipe concluirá a coleta de dados do monitoramento de 30 transmissores por satélite instalados em tartarugas-olivas (Lepidochelys olivacea) e tartarugas-cabeçudas (Caretta caretta). O objetivo do estudo é identificar áreas de alimentação e rotas migratórias, assim como detectar se há indícios de mudança de comportamento dos animais associados à pesquisa sísmica que ocorrerá na região. As informações poderão servir para subsidiar recomendações referentes ao período mais adequado para desenvolvimento da atividade.
O litoral de Sergipe é caracterizado por ambientes de alta relevância para a biodiversidade, a exemplo dos estuários, fundos lamosos, canais submarinos, além de ser importante área de reprodução de tartarugas marinhas. Considerando apenas a espécie oliva, Sergipe é a mais importante área de reprodução do Brasil, explica o coordenador do Tamar na região, César Coelho. Dada a relevância ambiental e, considerando as lacunas de conhecimento sobre o comportamento destes quelônios, é necessário definir medidas de segurança, fiscalizadas pela Coordenação Geral de Petróleo e Gás do IBAMA em decorrência da exploração de hidrocarbonetos. Algumas destas são pautadas a partir do princípio da precaução, para que possíveis impactos sejam minimizados ou mesmo eliminados. Ao aumentar o conhecimento sobre o ciclo dos animais no ambiente marinho, é possível refinar a definição dessas medidas.
O monitoramento das tartarugas marinhas por satélite já está em andamento em parceria com a PGS, e a primeira fase já concluída com nove tartarugas transmitindo as informações.
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